"A sua estratégia visual assenta na construção de pequenas ficções através do uso de dípticos fotográficos articulando dois planos completamente distintos. Uma imagem representa um indivíduo num momento de acção dramática, a outra uma paisagem urbana ou rural vazia de personagens. Juntas incitam uma ideia de narrativa sequencial (cinematográfica quase) e sugerem histórias que extravasam as suas realidades documentais."
Filipa Oliveira
(Solidão e Melancolia na Metrópole Contemporânea — texto para a exposição no Arquivo Fotográfico Lisboa)
"Em Os Dias que Passam, Tiago Silva Nunes retrata uma Lisboa modernista, separada da natureza, antiga e popular, decadente por vezes, nostálgica. Os seus habitantes estão sozinhos, alienados, melancólicos, violentados silenciosa e dissimuladamente pela cidade que habitam. Se os ideais modernistas eram a criação de uma cidade na qual os seus habitantes seriam mais felizes e livres, a realidade pós-moderna são cidadãos isolados da comunidade e presos em si próprios."
Filipa Oliveira
(Solidão e Melancolia na Metrópole Contemporânea — texto para a exposição no Arquivo Fotográfico Lisboa)

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